Insensatos, unidos por um mesmo cordão quase umbilical de quem se reconhece por uma vida quase inteira, desses ciclos de amor que mal um termina, no horizonte outro recomeça. Amar é a irreflexão certeira, assertiva, de que a maior sorte se encontra na nossa frente, em carne osso, cabelos e emoções. O delírio do qual nos orgulhamos de ser pertencentes, o contágio alegre de renovação dos dias, mesmo que seja com exatamente a mesma pessoa ao lado. Doido mesmo é amar e aprender, se aperfeiçoar depois de ver que paixão, que nada: o barato que dura e não sai caro é esse de se doar para quem tem onde nos colocar - órgão vital, colo, agenda no celular, programas juntos, vida - e que se doa também, que nos preenche em totalidade. Lisérgicos, sem reabilitação. É isso que somos todos em busca dos arrepios na alma, das certezas no estômago, da claridade dos passos. De amor que nos ensandeça devagarinho, mas que fique. Conforte. Poder e êxito, destino e vontade; amor é curioso e desvairado. Quando vê, o que nunca se imaginou ser é nossa realidade e mais do que nunca as borboletas voam, talvez sinos não toquem, mas o toque do outro na pele feito toalha macia com cheiro de bem me quer é o que salva da loucura diária e nos transporta até a pretendida: amor real, completo e precioso, incomum e vibrante. Completamente utópico e particular, a quimera de sonhar à dois é caminho na rota viciante desse ideal romanesco: amor.
Lisergia pura
9.29.2011
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Por:
Camila Paier
Insensatos, unidos por um mesmo cordão quase umbilical de quem se reconhece por uma vida quase inteira, desses ciclos de amor que mal um termina, no horizonte outro recomeça. Amar é a irreflexão certeira, assertiva, de que a maior sorte se encontra na nossa frente, em carne osso, cabelos e emoções. O delírio do qual nos orgulhamos de ser pertencentes, o contágio alegre de renovação dos dias, mesmo que seja com exatamente a mesma pessoa ao lado. Doido mesmo é amar e aprender, se aperfeiçoar depois de ver que paixão, que nada: o barato que dura e não sai caro é esse de se doar para quem tem onde nos colocar - órgão vital, colo, agenda no celular, programas juntos, vida - e que se doa também, que nos preenche em totalidade. Lisérgicos, sem reabilitação. É isso que somos todos em busca dos arrepios na alma, das certezas no estômago, da claridade dos passos. De amor que nos ensandeça devagarinho, mas que fique. Conforte. Poder e êxito, destino e vontade; amor é curioso e desvairado. Quando vê, o que nunca se imaginou ser é nossa realidade e mais do que nunca as borboletas voam, talvez sinos não toquem, mas o toque do outro na pele feito toalha macia com cheiro de bem me quer é o que salva da loucura diária e nos transporta até a pretendida: amor real, completo e precioso, incomum e vibrante. Completamente utópico e particular, a quimera de sonhar à dois é caminho na rota viciante desse ideal romanesco: amor.
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Parabéns, arrasou nas palavras como sempre ;)
ResponderExcluirEu AMO esse texto... Ele é tão perfeito, Camila! Continue sempre escrevendo tão maravilhosamente bem, viu? Sou tua fã!
ResponderExcluirAdoreei o texto, continue liberando textos antigos que foram excluidos, para que possamos nos deleitar com sentimentos que sempre vão fazer sentido.
ResponderExcluirAdoreiiiiiiiii!!!!!!
ResponderExcluirótimo fds!!
ah o amor o amor o amor! essa loucura que nos pega de jeito e nos revira do avesso da mlhoer forma possiiivel!!
ResponderExcluiradoro viver essa insensatez tooda!
ótimo post.
Bjoosss ^^
é difícil descrever o amor. Mas eu descobrir que a gente aprende várias formas de amar diferente!
ResponderExcluirO texto é muito bom, Camila! Parabéns sempre, e deixo aqui meu voto( vi no seu twitter) para a próxima postagem:
ResponderExcluir"Vote na sua opção preferida de texto para hoje: a) morte lenta e dolorosa à periguetes !!!!!! "
Grata, já não vejo a hora de ler você falando sobre isso!
Beijos, sucesso
Dá vontade de amar, de amar de um jeito "certo", que a gente não tem a menor idéia de qual poderia ser, se é que existe um. (Caio F. Abreu)
ResponderExcluirAi Camila, faz isso comigo não...