Pois eu ando exaurida de tanto nada. Fatigada dessas mesmas medalhas que compartilhamos pra subir no ranking de criaturas mais blasés e vencedoras por frear sentimentalismos. É como correr uma maratona de 6 km atrás de uma segurança que nunca aparece. É o afogamento lento de uma trilha de aventuras, cheiros, corpos, pequenos lugares no corpo alheio que a gente deixa de investigar porque aprendeu que o medo é algum tipo de certeza.
Antes apanhando de uma ciranda de situações que tendo que calar fechar num calabouço da mais alta torre de mim mesma todos os desejos que queimar nas bordas para não acertar logo o centro de tudo. Antes seguir logo pra uma próxima, ainda que doa, que aprender a se situar numa passivo-agressividade amorosa que nada tem a ver com a minha espontaneidade sedenta por mais vida. Você se sente mais bem disposto ao fugir de todos as paixões que poderiam ter florido com alguma paciência, é isso? Depois não diga que eu não perguntei.

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