Imagino que o ato deva ter sido consumado em junho, ou julho, considerando-se que, nasci prematura. Como precoce em tudo que me diz respeito, vim ao mundo com um mês de antecedência. E o melhor disso tudo: sei que fui muito desejada. Ela nunca quis ser mãe velha. Sempre deixou claro que, se possível, teria cinco, seis filhos. E o mundo anda caótico, nós sabemos. Violento, temos certeza. O dinheiro, cada vez mais batalhado - ou escasso, ou em abundância.. E por mais nova que fosse, acredito que estava preparada, sim. Não sei se completamente, porque nem que quisesse as memórias denunciariam algo de concreto e analisável, mas se não estava, aprendeu. Na marra, na base do laço. Cuidou do bebê pequeno, que logo se transformou num bebê graúdo e forte, robusto. Cabelos espetados, de tão lisos. E tão loiros, reluzentes; alvos. Um recém nascido que se tornou nenê, e depois, menina. Com a fala, a cumplicidade. Meio aos poucos, e sem querer, uma foi tecendo na outra esse sentimento que preservamos tanto, até os dias atuais. O fato é que, nos transformamos em cúmplices, amigas, quase irmãs. Pela pouca idade que nos separa, e atualmente, é fácil confundir tanto amor e dedicação, com irmandade. Mas está muito além disso. A mulher forte, que tentou a vida na cidade grande, e conseguiu mais que isso: um grande amor. Uma vida transformada, e totalmente libertadora. Família formada, hoje somos cinco. E no topo, mamãe, é claro. Alicerce
O que admiro na minha genitora, nos genes que passaram pro meu DNA, não se explica. Não tem preço. Poder ligar a qualquer hora, e falar sobre uma infinidade de assuntos, seja o que escolher. Mãe, tô com medo. Não sei o que fazer, e a minha cabeça fica perplexa, rodando entre os mesmos enredos e dilemas. Já tomei o remédio, e uma água pra acalmar, mas me ajuda. Tá, depois te ligo, e te conto. Se eu acreditasse em anjos, diria que já nasci abençoada. Creio um pouquinho, que é pra não iludir. E agradeço sempre, por ter com quem dividir toda a minha vida inconclusiva, as minhas felicidades gritantes, e minhas ansiedades de sempre. E que me escute e passe a mão pelo meu cabelo, sem passar pela cabeça os dedos - que xingue e chame atenção quando preciso, que me lembra sempre de onde vim e quem eu sou, meus valores e princípios. E que, na maioria das vezes, é minha razão, quando eu insisto em ser só coração, acelerada, pulsante; ininterrupta. Sempre pelo bem. Pelo meu bem. Lutando pela minha sanidade, cultivando os meus sonhos e alimentando minhas idéias.
Sinceramente, não sei e não consigo imaginar minha vida sem minha mãe. Mamãe, mami. Não dá; e nem quero. Melhor mesmo é ir vivendo com alguém que todos os dias me lembra em pequenas ações e palavras que existe um amor eterno, e esse é só o de mãe. Materno. Te amo! E um feliz dia das mães pra todas as musas inspiradoras desse nosso dia, nossas rainhas soberanas.
Lindo. Lindas. Beijos.
ResponderExcluirHomenagem maravilhosa! Muito lindas, *.*
ResponderExcluirChorei lendo este post! Lindo...
ResponderExcluirAh Ca, assim você faz chorar até quem não é mãe!
ResponderExcluirLinda!
Parabéns pras mães! Todos nós temos um lado materno!
Beijos
Ain que lindo esse texto! Todas as mães merecem ouvir uma declaração dessas! Elas merecem muitoo!
ResponderExcluirE tenho certeza que faremos jus a mães que tivemos e seremos ótimas mães!
beeijo ;*
Boa semana!
Camila, esse texto é lindo do início ao fim. Um beijo para sua mamis. E outro para ti!
ResponderExcluirque texto mais adóravel <3 ideal para um dia especial como este.
ResponderExcluirfoi daqueles texto que vem do fundo do coração e que, de uma maneira ou de outra, acaba atingindo o coração do leitor também.
se cuida :*
Belissímo texto, Camila! Também não consigo imaginar a vida sem a minha mãe.
ResponderExcluirParabéns a elas!
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ResponderExcluirImpossível não se emocionar ,não se identificar.Parabéns você tem o dom da escrita.
ResponderExcluir<3
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ResponderExcluirque homenagem linda;
ResponderExcluirnada melhor do que ter alguém tão especial todos os dias ao nosso lado.
Parabéns pra você. pra mim, pra todo mundo
e claro para minha mainha e todas as mães. rsrs
Elas são mesmo rainhas e o melhor: nos amam como somos! E como é lindo nos ver nelas e vê-las em nós...mas uma sem a outra, realmente não dá, também não quero!
ResponderExcluirbjs querida!
São realmente rainhas soberanas!Que possamos ser tão maravilhosas quanto elas foram e são em nossas vidas!
ResponderExcluirUm viva às nossas mães e um viva para as boas mães que seremos, graças, em grande parte à elas!Parabéns, Camila!
É,esta sou eu, leitora do 'Calmila', me derramando em lágrimas.
ResponderExcluirNão tenho palavras pra descrever o quanto a beleza de suas palavras em relação à sua mãe, me tocaram.
Sinto falta da minha mãe a cada segundo, quando a vejo,nem me dou conta de que moro longe, tamanho amor.
Minha ligação com ela, é bem diferente da sua com sua mãe, mas uma coisa é sempre igual: Amor materno.
Lindo, lindo.
Um beijo pra dona Gê. =*
Achei linda a homenagem. Li o do ano passado, mas esse é mais pessoal. Um beijo amada
ResponderExcluirque lindo esse texto ai linda uau gostei muito seu blog muito legal bom msm!
ResponderExcluirhttp://dgosaude10.blogspot.com.br